Sumário
- Introdução
- Como solicitar a atualização dos dados?
- Quais dados enviar?
- Quais dados não enviar?
- Quanto ao formato do arquivo
- Quanto à qualidade dos dados
- Sobre o nome do polígono
- Sobre as cores dos polígonos
Introdução
A base geográfica de áreas monitoradas é parte essencial para o bom funcionamento do Pantera. Alguns usos que ela tem são:
- Principal referência para navegação no mapa.
- Apoio na tomada de decisão sobre o risco e gestão do incêndio.
- Coleta de focos de calor de satélite.
A inclusão desses dados no Pantera é realizada pela equipe da umgrauemeio®. Entretanto, algumas boas práticas podem ser adotadas pelo detentor dos dados, para agilizar o processo e garantir a melhor experiência do usuário. Veja as dicas a seguir:
Como solicitar a atualização dos dados?
- Abrir um chamado no Zendesk manifestando interesse na atualização. Nossa equipe retornará o contato.
Quais dados enviar?
- Enviar apenas os polígonos de propriedades que estão inseridas na região de interesse, isto é, onde haverá gestão e mitigação de incêndios com o uso do Pantera. Assim, evitamos mostrar dados e informações que não serão usadas.
- Enviar os polígonos das áreas de conservação (APP, Reserva Legal, RPPN, entre outras), e não somente das áreas produtivas.
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Incluir somente os atributos (dados das geometrias) que tenham importância no contexto da detecção e gestão de incêndios. Aqueles que devem ser vistos no Pantera e respectivos alertas e relatórios.
- Garantir que os nomes dos atributos sejam de fácil interpretação e que não haja ambiguidade entre eles.
- Caso haja interesse na utilização da funcionalidade de alerta satelital por zona, incluir uma coluna com o nome da zona.
Quais dados não enviar?
- Não enviar polígonos de locais que você não tem interesse em ver/monitorar no Pantera.
- Não enviar polígonos que são estradas ou aceiros (exemplo: polígonos vermelhos na figura abaixo). Este tipo de polígono está intrincado em outros polígonos maiores, os quais já cobrem a região de interesse. Como consequência, a navegação na tela do mapa será mais rápida.
Quanto ao formato do arquivo
- Preferir enviar a base em arquivos do tipo Shapefile* (.shp + .shx + .dbf + .prj) ou GeoPackage (.gpkg).
- *O formato shapefile é composto por um conjunto de arquivos, sendo as seguintes extensões obrigatórias: SHP (geometrias), SHX (índices das geometrias), DBF (atributos) e PRJ (Sistema de Referência de Coordenadas). O último é fundamental para que os dados sejam geolocalizados corretamente.
- Evitar o envio de arquivos KML/KMZ, pois na maioria das vezes os atributos vêm colapsados na coluna ‘description’ e nem sempre estão em um padrão amigável para extração dos dados.
- Não há problema em enviar bases diferentes em arquivos separados. Por exemplo: uma base para as áreas produtivas e outra para as áreas de conservação. Entretanto, se a estrutura dos dados for a mesma (isto é, os mesmos atributos entre as bases), então preferir enviar em uma base única (1 arquivo com 1 camada).
Quanto à qualidade dos dados
- Verificar que as geometrias estão posicionadas no local correto do mapa. Um erro de posicionamento pode ocorrer quando a base de dados está rotulada com um Sistema de Referência de Coordenadas ‘X’, mas na verdade os dados estão baseados em ‘Y’ (ver figura abaixo).
- Enviar geometrias topologicamente válidas.
- Não enviar geometrias duplicadas.
- Evitar enviar geometrias com sobreposição, pois prejudicam o funcionamento da lógica da ‘propriedade mais próxima’.
- Se possível, tratar/remover as geometrias com nível de detalhe que não é necessário no contexto do Pantera (mesma lógica das ‘estradas e aceiros’). Exemplo: reboleiras em áreas produtivas (ver figura abaixo).
- Verificar se há algum dado nulo (ou em branco) em algum atributo onde não deveria existir dados nulos/em branco.
- Verificar que o texto dos atributos está em um formato legível (isto é, com o encoding correto).
Sobre o nome do polígono
- No Pantera, cada polígono deve possuir um nome para identificação (ver figuras abaixo). Geralmente, escolhemos uma combinação de atributos que torne o nome do polígono único e que faça sentido para a operação. Por exemplo: ‘nome da fazenda’ + ‘número do talhão’. Caso o cliente queira sugerir um nome específico, basta informar qual deve ser a lógica (quais atributos usar).
Sobre as cores dos polígonos
- As cores dos polígonos no Pantera são customizáveis. O cliente pode escolher qual lógica quer utilizar para atribuir as cores. Por exemplo: áreas produtivas e áreas nativas; ou áreas próprias e áreas de terceiros etc. Também pode escolher qual a cor e a transparência para cada grupo que foi definido.