O vento, associado às condições de estabilidade atmosférica, é um dos fatores meteorológicos mais significativos e menos previsíveis que influenciam os incêndios florestais.
Sua presença reduz a umidade relativa do ar e acelera o processo de secagem do material combustível, aumentando a inflamabilidade e o risco de incêndios.
Durante um incêndio o vento fornece oxigênio para a combustão, o que intensifica as chamas e aumenta a taxa de propagação na sua direção.
Além de direcionar e moldar a propagação do fogo, o vento pode transportar fagulhas para áreas distantes, originando novos focos de incêndio.
O vento é medido em termos de velocidade e direção. A velocidade é aferida por meio de um anemômetro, em metros por segundo (m/s) ou quilômetros por hora (km/h), dependendo da aplicação. A direção, por sua vez, é determinada com o auxílio de um anemoscópio, instrumento que indica o sentido de origem do vento.
Anemoscópio (Biruta) Anemômetro
A direção do vento é determinada pelo ponto cardeal da origem do vento. A medida é dada em graus em relação ao norte (grau zero). No Brasil, são adotados oito sentidos fundamentais: norte (N), nordeste (NE), leste (E), sudeste (SE), sul (S), sudoeste (SO), oeste (O) e noroeste (NO).
No Pantera
As informações da origem do vento, também estão disponíveis no Pantera, ao criar relatórios e na camada de vento, dentro do módulo "Risco de incêndio".
- Relatório:
A origem do vento é mostrada como:
N - Norte = Entre 0º e 22,5º / 337,5º e 360º
NE - Nordeste = Entre 22,5º e 67,5º
E - Leste = Entre 67,5º e 112,5º
SE - Sudeste = Entre 112,5º e 157,5º
S - Sul = Entre 157,5º e 202,5º
SO - Sudoeste = Entre 202,5º e 247,5º
O - Oeste = Entre 247,5º e 292,5º
NO - Noroeste = Entre 292,5º e 337,5º
- Camada de vento: